terça-feira, 18 de outubro de 2011

O bom filho a casa Re-torna


Pra variar um longo tempo sem postar nada...
Enfim, dessa vez não prometo frequência, muito menos linearidade de assuntos.
Quero apenas deixar, quando sentir vontade, um feed back dos meus pensamentos, até porque se fosse do meu cotidiano não teria a menor graça e seria muito parecido com o do resto da população mundial! Postarei também qualquer outra coisa que julgue dever estar aqui!

Pra em revê-los!!



sexta-feira, 29 de abril de 2011

O jogo da sedução


A sedução é a expressão da sexualidade, através da sensualidade. Trata-se do assumir que é alguém que tem desejos e que é passível de ser desejado. Sedução implica em ousadia, auto conhecimento, confiança, segurança, desinibição. É um jogo relacional onde você dá sinais de que se interessa pelo outro e torna-se alvo de sua atenção. Todas as outras atitudes e comportamentos reforçam ou não o sinal de interesse. Se é correspondido pode avançar alguns passos e vice versa tudo depende de seu objetivo, preparo emocional e de sua capacidade para tolerar frustração.

Culturalmente a sedução masculina sempre foi mais explícita e a feminina mais escondida. Para os homens sedução era sinônimo de virilidade e para as mulheres de promiscuidade e desvalor.

Com as mulheres conquistando ativamente seu espaço na sociedade e no mercado de trabalho, consequentemente assumiram mais seu poder e com ele sua liberdade de ação e atuação de seus desejos, inclusive sexuais.

Hoje a mulher também escolhe, não é apenas escolhida, a relação de sedução é mais clara, ela não precisa ou não deseja ficar mais no papel de chapeuzinho vermelho ou da bela que dorme, enquanto seus desejos aguardam ser despertos. Hoje a mulher está mais para Mulher Gato (no filme I’m Batman) sensual, forte, intrigante e ágil. Aquela velha fórmula de mulher como sinônimo de atitudes passivas e homem de comportamentos ativos, a muito não reflete a realidade social.

O homem também mudou, não é apenas o príncipe encantado que tem que ser belo, rico, forte e sarado em seu cavalo branco, ele já aceita dividir a conta do restaurante ou ajudar nas tarefas domésticas, sem achar que está perdendo sua masculinidade.

E o medo? O que fazemos com ele? Como sustentar um olhar sem suar frio, como desmontar o mito - inconsciente, na maioria das vezes, mas algumas vezes consciente, fruto de preconceitos culturais - que paquerar não é sinônimo de promiscuidade, não é coisa de mulher que não presta, ou de homem que não vale nada?! É verdade!! Alguns homens também sofrem com isso.

O medo de se expor se correlaciona com o medo a crítica, a opinião e avaliação alheia. Algumas pessoas, geralmente as mais tímidas, carregam um equívoco importante, deduzem que ser o bom moço ou a boa moça significa não desejar nada, apenas esperar ser desejado ou escolhido, e consequentemente quem deseja estaria se oferecendo descaradamente.

Novamente caímos na idéia de bom e mau, mocinho e bandido. O ser humano é bom e mau, temos as duas coisas , nossa saúde vem da relação que estabelecemos com o bom e com o mau que existe dentro de nós. Esta relação é guiada ela noção de respeito que desenvolvemos por nós e pelos outros, e por nosso entendimento de nossos direitos e deveres como seres vivos e seres sociais.

Desejar é natural e humano, o entendimento que desejo é algo feio ou imoral advém de uma sociedade baseada nos contos de fada, na separação simplista de pureza e impureza, bom e mau, céu e inferno, que se afasta da realidade humana e pior, onde a sexualidade torna-se feia e suja. Obviamente quando me refiro a jogos de sedução, o estou considerando entre pessoas adultas e autônomas, e não quando a sedução é usada contra crianças ou pessoas indefesas, nestes casos, considero um ato absurdo e covarde.

Vamos desmistificar isso, paquerar como disse antes, significa mostrar interesse , certo? Este interesse primeiramente será de conhecer o outro, não necessariamente é um pedido transe comigo, e mesmo que seja, caberá a você decidir se quer ou não.
Torna-se mais fácil arriscar quando não se tem nada a perder e difícil quando não se sabe como reagirá a uma negativa, se você acredita em si e em sua capacidade de ser aceito, amar e ser amado, em seu taco, o medo torna-se menor.

Quando vemos um homem bonito flertando com alguém dizemos: ele sabe que é bonito... quando o homem não é tão bonito, mas age com segurança dizemos: bonito ele não é mais tem um q à mais... é um homem charmoso... e com as mulheres é a mesma coisa.

Algumas pessoas dizem não sei paquerar ou quando mais velhas...passei dessa fase, não tenho coragem, seria ridículo. O que realmente está em jogo nessas situações é o medo, medo de não agradar, medo de não ser aceito, de não ser interessante, não ser inteligente o suficiente, bonito o suficiente, magra ou suficiente. A diferença entre os paqueradores dos primeiros exemplos e estes é como você lida com seu medo, é claro que o bonitão ou o não tão bonito também têm medo, mas a diferença é que arriscam, ousam, tentam, usam sua autoestima como base.

Nossa autoestima é responsável por vários comportamentos que implicam em segurança pessoal, portanto, procurar cuidar de sua saúde emocional conhecer melhor suas características pessoais, tanto as boas como as más, será sempre o melhor caminho para seu desenvolvimento e para melhorar sua qualidade de vida.

O jogo da sedução pode ser algo lúdico e fortalecedor da auto estima quando utilizado de forma saudável, afinal de contas, quem não gosta de uma massagem no ego de vez em sempre!



Sirley Bittú






VIAGEM FORA DO CORPO

Se soubermos aproveitar nosso sono, podemos fazer coisas incríveis, como trabalhar e estudar. Na edição n° 11 da Revista Cristã de Espiritismo, Reynaldo Leite disse em sua entrevista: "nas poucas horas que durmo, meu corpo fica repousando e vou para o mundo espiritual, estou fazendo cursos". Quando foi indagado se recordava nitidamente das passagens desses cursos, ele respondeu: "Muita coisa sim, outras ficam em meu subconsciente para que oportunamente, falando ao público, o meu espírito possa buscar melhores explicações".

É claro que o aproveitamento desses momentos depende da evolução e interesse de cada um. Em Missionários da Luz, André Luiz narra o exemplo de uma escola no plano espiritual onde havia cerca de 300 alunos encarnados matriculados, mas com um comparecimento constante de apenas 32 deles. Informa que a lembrança do aprendizado variava de alma para alma e de acordo com o estado evolutivo que lhe é próprio.

Em O Livro dos Médiuns, Allan Kardec destaca o seguinte sobre os sonhos: "As mais comuns manifestações aparentes ocorrem no sono, pelos sonhos: são as visões. Não pode entrar em nosso plano examinar todas as particularidades que os sonhos podem apresentar. Resumimo-nos dizendo que eles podem ser: uma visão atual de coisas presentes ou ausentes; uma visão retrospectiva do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro".

Até mesmo para evitar o aborto o sono tem um papel importante, pois é através dele que os futuros pais são levados ao Departamento da Reencarnação, onde é elucidado que o compromisso reencarnatório deve ser cumprido. Nesses encontros, o espírito reencarnante é apresentado e, muitas vezes, é conhecido de outras vidas. Luiz Sérgio descreve muito bem esse assunto no livro Deixe-me Viver. Como temos o livre arbítrio, cabe a nós a decisão final de praticarmos ou não o aborto.

Como sabemos, o homem dorme aproximadamente um terço de sua vida terrena. Por isto, devemos nos esforçar para dormir bem, aproveitando esses momentos sublimes para termos contato com espíritos afins, podermos trocar idéias, visitar-s mos outras esferas, estudarmos e trabalharmos. Não devemos esquecer jamais da importância da oração e meditação ao deitarmos, para termos um sono tranqüilo.

"Minha alma vai se encontrar por instantes com outros espíritos. Que aqueles que são bons venham me ajudar com seus conselhos. Meu anjo guardião, fazei com que, ao despertar, eu conserve uma durável e salutar impressão desse convívio".

OS TIPOS DE SONHOS

Martins Peralva, em seu livro Estudando a Mediunidade, capítulo XVII, descreve que há três tipos de sonhos: comuns, reflexivos e espíritas. Conforme o livro citado, os sonhos comuns são "aqueles em que nosso espírito, desligando-se parcialmente do corpo, vê-se envolvido e dominado pela onda de imagens e pensamentos seus e do mundo exterior, uma vez que vivemos num misterioso turbilhão das mais desencontradas idéias". Como sonhos reflexivos "categorizamos aqueles em que a alma, abandonando o corpo físico, registra as impressões e imagens arquivadas no subconsciente e plasmadas na organização perispiritual". Já nos sonhos espíritas, "a alma, desprendida do corpo, exerce atividade real e afetiva, facultando meios de nos encontrarmos com parentes, amigos, instrutores e, também, com nossos inimigos, desta e de outras vidas". O autor destaca ainda que "não podia o Espiritismo fugir a esse imperativo, eis que as manifestações oníricas têm acentuada importância em nossa vida de relação, uma vez que os chamados ´sonhos espíritas´ resultam, via de regra, das nossas próprias disposições, exercidas e cultivadas no estado de vigília".

No livro Nova Ordem de Jesus, ditado pelo apóstolo Thomé e psicografado por Diamantino Coelho Fernandes, é dito a todo instante a importância de, ao deitarmos, orarmos e meditarmos. São citados no livro reuniões da espiritualidade, em especial de Jesus, pelas quais, através do sonho, Ele mantém reuniões constantes com vários dirigentes terrenos responsáveis pelo governo de várias nações, com a intenção deles se entenderem espiritualmente e, posteriormente, acertarem os passos para a manutenção da paz, consolidando a harmonia entre os povos terrenos para que o planeta ingressasse no próximo século com suas populações em absoluto regime de paz e tranqüilidade.

O sono deve ser tranqüilo e, por isso, devemos fazer a oração com o coração e não aquela mecânica. A meditação serve para fazermos uma auto-análise do nosso dia-a-dia, mas sem nos punirmos de algo que efetuamos erroneamente, pois, dessa forma, estaremos nos martirizando e essa não é a intenção.

Ficou na memória...


Esse é um poema de Alphonsus de Guimaraens que conheci quando estava no ensino fundamental em uma aula de literatura. Algum tempo depois vi uma pessoa declamando. Anos mais tarde ele foi musicado para um trabalho de literatura do ensino médio. É meio sem saber o motivo desse poema ser tão marcante pra mim que o posto aqui para vcs!!!


Ismália

Alphonsus de Guimaraens


Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...


A Impotância de Sonhar


Cada dia que passa as pessoas vão deixando seus sonhos para trás. Talvez por que se achem muito velhas para realiza-los, outras por não conseguiram torna-los realidade ao longo da vida, e acho que a grande maioria desiste pelo fato de amigos, parentes e a própria sociedade ridicularizar seus sonhos.

O pior é que esses Zés Ninguém (pessoas que não tem sonhos) tem medo de evoluir para Sonhadores, e isso é um problema. Conforme mais pessoas vão abrindo mão de seus sonhos, mais eles vão incentivando os Sonhadores a desistirem também!

Agora vem a pergunta que não quer calar: Por que sonhar é tão importante? Ter um sonho e se esforçar para que ele se torne realidade só ajuda as pessoas a chegarem mais longe em suas vidas. Acho que um Zé Ninguem jamais conseguirá sair do buraco onde ela está hoje. Os Zés Ninguém são os seres mais cômodo de todo o mundo. Eles não tem expectativa de vida. Estão sempre contentes com o que tem (mesmo não tendo quase nada), e isso os impede de lutar para melhorar o seu modo de vida.

Não desistam de seus sonhos, por mais difíceis que as coisas sejam ou fiquem no decorrer da realização de seus sonhos, não abra mão deles e nem os deixe para trás. E não importa se você tem 16 ou 30 anos, enquanto você estiver vivo, ainda há a possibilidade de seu sonho se realizar, e com certeza se você der a sua vida, o seu máximo, seu sonho irá se tornar realidade.

Jamais permita que alguém de risada ou ridicularize seus sonhos. Pense que até mesmo Santos Dumond quando estava inventando o 14-Bis e suas experiências davam errado, as pessoas o chamavam de louco dizendo que seu sonho jamais iria se concretizar. Mas mesmo assim ele passou a vida lutando para ver o seu sonho se tornar realidade, e conseguiu.

“O mundo está nas mãos daqueles que tem a coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos. (Paulo Coelho)”


Rafael Simões

Música & Saúde


A ideia de que a música afeta a saúde e o bem-estar das pessoas já era conhecida por Aristóteles e Platão. Somente na segunda metade do século 20, porém, os médicos conseguiram estabelecer uma relação entre a música e a recuperação de seus pacientes.

No final da Segunda Guerra Mundial, músicos foram chamados para tocar em hospitais como forma de auxiliar o tratamento dos feridos. Como a experiência surtiu resultados positivos, as autoridades médicas dos Estados Unidos decidiram habilitar profissionais para utilizar criteriosamente a música como terapia. O primeiro curso de musicoterapia foi criado em 1944, na Universidade Estadual de Michigan.

A música pode representar mais que uma habilidade para tocar um instrumento ou cantar. Pode ser um instrumento de saúde, desenvolvendo potenciais, atuando na prevenção ou no tratamento de questões como o estresse. A musicoterapia é uma modalidade que pode ser usada individualmente, em família ou em grupo.

Por meio dos sons, podemos tocar outras instâncias. É o que mostra a musicoterapia, ao buscar desenvolver potenciais, restaurar funções de saúde do indivíduo através de reabilitação, prevenção ou tratamento.

”É uma modalidade de trabalho que se utiliza da música e de elementos constituintes da música numa relação terapêutica para ajudar a pessoa a atender as suas necessidades. Destina-se a pessoas que têm alguma deficiência, algum distúrbio psíquico como depressão, autismo, esquizofrenia, assim como a atendimentos geriátricos ou pessoas que buscam auto-desenvolvimento”

Pesquisas revelaram que:
As ondas sonoras provocam movimento do protoplasma celular; sementes estimuladas musicalmente possuem traços aprimorados… A música afeta o nível de vários hormônios, inclusive o cortisol (responsável pela excitação e pelo estresse), testosterona (responsável pela agressividade e pela excitação) e a oxitocina (responsável pelo carinho). Assim como as endorfinas, a serotonina (neurotransmissor que faz a comunicação entre os neurônios).

O treinamento musical favorece o desenvolvimento cognitivo, atenção, a memória, a agilidade motora, assim como cria uma experiência unidade entre linguagem, música e movimento. Pitágoras dava à terapia pela música o nome de purificação. Sua música curativa se propunha a equilibrar as quatro funções básicas do ser humano: “Pensar, sentir, perceber e intuir”.

“A música responde a uma fonte poética de criatividade através de um cérebro que ressoa em resposta às solicitações de um cosmos que fala a ele.” O fato de geralmente encontrarmos acordes e intervalos consonantes em diferentes culturas musicais parece ser causado, portanto, um tendência herdada dos mamíferos de preferirem tais combinações sonoras (consonantes).

Se considerarmos apenas a influência do ambiente e da tradição, torna-se por outro lado difícil imaginar de que modo um aspecto tão específico como as relações sonoras harmônicas pôde se desenvolver de maneira tão independente em diferentes culturas musicais através dos tempos, assim como em ratos sem treinamento prévio – e tudo ao acaso.

Esse fato implica que deve existir alguma predisposição neurobiológica que faz com que determinadas combinações sonoras some de um jeito especial ao ser humano. Quando as ondas sonoras alcançam o ouvido, o tímpano é acionado como uma membrana microfone, vibrando com a freqüência do som.

As vibrações são transmitidas através dos ossículos do ouvido médio para a cóclea e, então, movimentam as fibras de uma membrana que está no interior da cóclea.

Essa membrana (basilar) é composta de “cordas” transversais, entrelaçadas, cada uma afinada com uma freqüência/altura específica. Devido às leis da ressonância e da estrutura da membrana, as vibrações da membrana (deslocamento) serão maiores na “corda” que está afinada com a freqüência em questão. Cada nota terá, uma localização específica ao longo da membrana – da mesma forma como as cordas de uma harpa ou de um piano.

As “cordas” no ouvido interno são acionadas pela ressonância, de um modo bastante semelhante ao que ocorre quando se levanta a tampa do piano e se grita no seu interior, enquanto se aperta o pedal direito; o piano “responde” com um som fraco correspondente à altura do grito devido às vibrações (ressonância) nas cordas afinadas com o grito.